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Mercado da Piçarra: uma cultura de Teresina
Texto por: Isabela RêgoIr ao Mercado, para fazer a feira, ainda é costume entre muitos teresinenses
O atual Mercado da Piçarra foi fundado em 23 de junho de 1995, na gestão do ex-prefeito Wall Ferraz. Está localizado na Avenida São Raimundo s/n° há 15 anos, mas antigamente era uma feira, que ficava onde hoje se encontra o Centro Comercial da Piçarra, e era conhecido como Mercado da Lama. O bairro é um dos mais antigos de Teresina, e tem um caráter essencialmente comercial, do qual o Mercado Público faz parte.
O mercado está dividido em áreas conforme seus produtos: frutas, verduras, cereais, carnes, culinária. E cada permissionário (vendedor) ocupa um Box, pelo qual paga para a Prefeitura de Teresina, uma taxa de manutenção, que varia de R$ 8,00 a R$ 13,00. Atualmente trabalham lá cerca de 140 permissionários. Os permissionários de frutas e verduras são isentos do pagamento da taxa, tendo em vista que seu lucro é menor que os demais.
O Mercado da Piçarra funciona todos os dias inclusive aos feriados e fins de semana. De acordo com Glória Silva, funcionária da Superintendência de Desenvolvimento Urbano da zona Sul (SDU Sul) e atual administradora do local, o Mercado durante a semana abre às 3h e funciona até 15h, e aos finais de semana e feriados é aberto ao público das 4h às 15h. Glória Silva, destaca que até pouco tempo o Mercado era sinônimo de sujeira e desorganização. Mas que atualmente, com novos investimentos públicos, parceria coma iniciativa privada, bem como, cursos de capacitação para os permissionários, essa situação mudou pra melhor. Segundo Glória o público do Mercado são famílias inteiras que passam a diante essa tradição de fazer a feira, especialmente aos fins de semana.
“O diferencial do Mercado é que ele é um ambiente que alia prazer às compras. As pessoas se sentem à vontade, como se estivessem em casa. E vêm para conversar com os amigos e com os feirantes que tratam de forma muito gentil cada cliente. E isso as pessoas não encontram no supermercado”, explica Glória Silva.
Com uma experiência de administrar mercados públicos em Teresina, há 22 anos, Glória declara que faltam maiores investimentos do governo, nessa área. Na visão dela isso acontece porque os governantes acreditam que devido às despesas serem maiores que a receita, não haja assim, prioridade de investimentos no setor.
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